quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Mais um passo rumo ao totalitarismo ambiental


O papa Bento XVI dedicou a audiência geral de hoje, no palácio apostólico de Castel Gandolfo, à defesa do meio ambiente, que depende da comunidade internacional e dos indivíduos.
Diante de cerca de 5.500 pessoas, o Pontífice argumentou que é "indispensável transformar o atual modelo de desenvolvimento global assumindo uma responsabilidade maior" com a natureza.
Para ele, os governos e a comunidade internacional devem fazer o que está a seu alcance para evitar que a degradação do meio ambiente e que as calamidades naturais se agravem nos países e, principalmente, sobre as populações mais fracas.

Fonte: Ansa

O manifesto digressivo do líder católico reforça o posicionamento da elite política internacional: um discurso vazio, apoiado em jargões humanistas que, de maneira alguma, consistem em preocupações reais e urgentes. Na verdade, a orientação ambiental majoritariamente compartilhada pelos chefes de estado - entre eles o papa - segue o modelo de conduta tecnocrata proposto pelo economista americano Robert Solow. E, em linhas gerais, isso não é nada bom...

Imagem extraída de: edsonrodrigues.wordpress.com


7 comenta aí, amizade!:

Susanna Lima disse...

Mas não parece o Mestre dos Magos??
Ah, pareeeece! rsrs

Fabiano Barreto disse...

Uma mistura de Mestre dos Magos com Mestre Yoda, eu diria. rsrsrs

Vanessa Motta disse...

Caraca..ia perguntar se era o mestre dos magos tb!

- Na atitude é muito semelhante: tem sempre as respostas; sabe o que fazer. porém não salva nem alivia niguém de porra nenhuma!Cadê toma partido!

Meu amigo mestre dos magos...Porra chama o Erik ai!

Fabiano Barreto disse...

"Na atitude é muito semelhante: tem sempre as respostas; sabe o que fazer. porém não salva nem alivia ninguém de porra nenhuma!"

Absolutamente perfeito!

Totalmente ypsilones essa menina!

:):):):):)

Rodrigo. disse...

Essa turma do poder religioso, que fala em nome do sagrado, vive de um passado que já morreu e está superado, morto e sepultado... assim vivem como moribundos a repetir os velhos discursos irrelevantes, ultrapassados e é claro, sepultados já há muito na consciência da civilização ocidental. A reação: cinismo e indiferença. Enquanto isso, esses grandes "elefantes brancos" dessas megas instituições religiosas e seus discursos repetidos ad infinitum, teimam em ser reeditados. Numa repetição sistemática e teimosa da mesmice, da absoluta incapacidade de dialogar de verdade e com coragem. Se na modernidade o discurso contra a religião era caracterizado por um espírito aguerrido, belicoso, tentando a todo custo demolir, desconstruir e deixar tudo nos escombros, hoje a realidade é outra. A tal "pós-modernidade" já não se esmera em destruir os alicerces "irracionais" da religião, com argumentos filosóficos apuradíssimos, como acontecia com os chamados "mestres da suspeita", mas, ao invés de negar, essa mentalidade pós-moderna desconhece, faz questão de "passar de largo", "defeca e caminha" diante dos discursos bolorentos das religiões milenares.Resta o cinismo e o sarcasmo.
Tinha ainda muito a dizer.
E aviso aos navegantes: a coisa toda está só no começo...
Quem viver verá...

Fabiano Barreto disse...

Mas, Rodrigo, quem viver viverá?

Anônimo disse...

Quem viver verá..
Mas, verá não o mais que eu teria a dizer.
Como a coisa toda está só no começo talvez ainda seja inpercepitível para muitos. Ou essas instituições milenares se re-inventam, se atualizam e con-textualizam ou restará o ostracismo, uma espécie de "fagocitose religiosa" advinda de outras instituições religiosas mais "lights", mais sensíveis ao espírito da época.
Quem viver, verá...