quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Que se passa?

Alguns analistas qualificam a nova constituição boliviana como um acontecimento marcante para o panorama político que vem se delineando após a lambança dos ratos de gravata do mercado financeiro e a eleição de "OOOOOO Brhama". Curiosamente, a grande mídia brasileira não poupou críticas à vitória de Evo Morales e logo minimizou o caso.

Por que será?

Hein, hein?!

Forum social mundial


Um bom espaço para reflexão e debate fora do "mainstream". Começou dia 27/01 e vai até 01/02/09. Tudo aquilo que você não vê [nem ouve] na mídia dominante tem som e imagem nesse evento alternativo.

Vale a pena ficar de olho!!


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Feridos: da subjetividade à insensibilidade

Não se trata de abordar, exclusivamente, a (ainda inacabada) guerra entre Israel e Palestina, contudo, o evento é capaz de espraiar mais lucidez sobre a mesa das reflexões.


Um conflito armado, independente das proporções que atinja é, em geral, alvo de comovida lamentação. Os prejuízos materiais e, principalmente, o número de mortos e/ou feridos justificam tal sentimento, sem dificuldade. Mas, vamos nos concentrar nos dois últimos e identificar uma distinção relevante entre eles. Para isso, utilizaremos os adjetivos "objetivo" e "subjetivo" como suportes, donde a subjetividade servirá para designar "imprecisão" ou "desorientação". E, esclarecidos os objetivos ontológicos, podemos seguir adiante.


Observada tal circunstância - qual seja a de uma guerra franca - o óbito figura como o pior dos prejuízos. É inquestionável, [acredita-se]. Certamente, não há mensura para a dor de perder um marido, um filho, uma esposa amada. O que dizer quando se vão mais de um desses entes tão queridos, pessoas que se tornam essenciais ao nosso bem-viver? Afinal, nas mais das vezes, os adultos são responsáveis pela edificação e manutenção do lar, seja moral, materialmente ou de qualquer outra forma. E os filhos? Sejam infantes ou já maduros, jamais deixam de ser objeto de admiração e alegria para os pais.


Entretanto, a morte possui a objetividade de surpreender de forma aguda, não deixando opções para quem fica. É o espaço de domínio do inexorável: aquele que se foi não mais regressará. E ponto.


Diferentemente, a ordinária deficiência de informações (detalhes) à respeito dos feridos oferece condições para a produção da matéria subjetiva. Não é difícil entender, vide a dificuldade de se saber se os indivíduos foram leve ou duramente comprometidos pelos ferimentos. O resultado disso será a tendência de minimização dos danos ou insensibilidade – o que soa como algo bastante compreensível – uma vez que imaginar todos os casos como sendo de extrema gravidade seria histeria ou desonestidade.


Mas, é de fato a morte o maior dos males, nesses casos?


No romance “Jhonny vai à guerra” Dalton Trumbo narra a história de um jovem soldado que é ferido em combate. Num leito de hospital o militar amarga a angústia de estar preso a um corpo desvalido. Daí ascende uma outra questão. O que representa um inválido na vida das pessoas que o cercam? Não tendo ele sucumbido ao abandono do devir terreno, como será consistir num fardo pesado para a família e, por quanto tempo? Não se pretende aqui insinuar que um drama dessa ordem ocorra a todas as vítimas [registradas] – há aquelas que sequer integram as estatísticas oficiais, não podemos nos esquecer – ou que feridas elas não dão alegrias às suas famílias, todavia, é, sem dúvida alguma, conveniente fazer uma leitura menos estéril desse tipo de evento.


Conforme já dito, o sentimento humanitário nos faz lamentar ocorrências desse gênero por dias, meses, anos até, enquanto durarem os conflitos. E quando se vira aquela página da história, quando cessam os gritos das armas, aliviamos os corações e seguimos nossas vidas em paz. Ao contrário de nós, passado o confronto, há quem tenha, diariamente, um desequilibrado, um acamado, um mutilado como uma fotografia que respira e se alimenta trazendo a recordação de que as dores deixadas pela guerra não tem tamanho ou comparação. Trata-se do domínio do indizível...



segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O importante é participar


Fazendo um plágio escancarado do "yahoo! respostas" fica a questão: no apagar das luzes, que mensagem de despedida você dedicaria ao intrépido presidente dos istadu-zunido-dazamérica, George W. "O" Bucha?

domingo, 18 de janeiro de 2009

O matrimônio e seu futuro


Na próxima terça-feira (20/01) será celebrado o casamento de Barack Obama com o mundo...

Na quarta começa o divórcio. Espera só...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Que isso, véi?

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Só pra manter o nível

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

TALENTO; essa é a palavra

Se a personalidade autodestrutiva e a mídia perversa deixarem, há de vir muito mais por aí!!

sábado, 10 de janeiro de 2009

Dispensa palavras

sábado, 3 de janeiro de 2009

Só pra descontrair...

Curioso, não?

Gerra no oriente médio no final de um governo presidencial americano em crise? Me parece que tem alguém precisando vender armas por aí!


Joinha, joinha!!

"Senhoras Putas, Agradeço por terem feito do meu telhado uma lata de lixo e assim terem acabado com o meu 25/12, por terem destruído o que paguei com tanto custo e principalmente por terem feito do meu 2008 um ano simplesmente inesquecível. Atenciosamente, A filha da mãe (que sou)."

Pra entender o recado acima tem que ir lá no desassossego e saber qual foi o motivo desse desassossego. Tragicômico...


Sempre atrasado...

É isso aí, amizade!

Mais um ano se passou, um outro se inicia...
Essa mensagem poderia ter sido postada uns três dias atrás, mas, o fato é que adiei tanto quanto pude. E por quê?
O monolito "feliz ano novo" me dá gosto de chumbo na boca.
Só de pensar que esse circo - da felicidade com hora marcada e da esperança que se esgota no dia seguinte - não é mais do que um superlativo à alienação tenho a sensação de que se me deixar levar por essa maré, serei, no mínimo, covarde. Ah, não... Pra mim não dá! Ao menos não nesse momento!
Não se trata de optar por uma visão negativista ou qualquer coisa que a valha, mas sim, de reconhecer que, coletivamente, há quase nada a favor.
Sou satisfeito com muito do que compõe minha vida, entretanto, nego-me decididamente a declinar do panorama real de um futuro que se mostra mais e mais farpado em detrimento de ilusões débeis amontoadas por todo canto do (i)mundo em abraços, beijos e sorrisos robotizados.
Sem mais delongas, mesmo que essas linhas já cheguem com um cheirinho de mofo, desejo toda sorte a todos. Que os próximos meses nos reservem experiencias valorosas. Que possamos aprender com elas. Que o Divino esteja sempre conosco!

Mas, penso que desejar felicidade, no momento, só é possível ao singular. E isso eu desejo mesmo é no plural!

Um beijo desse amigo rabujento a todos!!!!

Agora, o foco é a próxima vítima: o coelhinho da páscoa!