É isso aí, amizade!
Mais um ano se passou, um outro se inicia...
Essa mensagem poderia ter sido postada uns três dias atrás, mas, o fato é que adiei tanto quanto pude. E por quê?
O monolito "feliz ano novo" me dá gosto de chumbo na boca.
Só de pensar que esse circo - da felicidade com hora marcada e da esperança que se esgota no dia seguinte - não é mais do que um superlativo à alienação tenho a sensação de que se me deixar levar por essa maré, serei, no mínimo, covarde. Ah, não... Pra mim não dá! Ao menos não nesse momento!
Não se trata de optar por uma visão negativista ou qualquer coisa que a valha, mas sim, de reconhecer que, coletivamente, há quase nada a favor.
Sou satisfeito com muito do que compõe minha vida, entretanto, nego-me decididamente a declinar do panorama real de um futuro que se mostra mais e mais farpado em detrimento de ilusões débeis amontoadas por todo canto do (i)mundo em abraços, beijos e sorrisos robotizados.
Sem mais delongas, mesmo que essas linhas já cheguem com um cheirinho de mofo, desejo toda sorte a todos. Que os próximos meses nos reservem experiencias valorosas. Que possamos aprender com elas. Que o Divino esteja sempre conosco!
Mas, penso que desejar felicidade, no momento, só é possível ao singular. E isso eu desejo mesmo é no plural!
Um beijo desse amigo rabujento a todos!!!!
Agora, o foco é a próxima vítima: o coelhinho da páscoa!