quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Não resisti!

"A memória do coração, assim como as outras que temos, é composta das coisas que lembramos em detrimento de todas as muitas outras que esquecemos... nem sempre o coração dá conta de nos fazer suportar o passado... há vezes em que ele não aguenta nem o presente!"

Não me causará espanto se for de autoria da própria Susanna. Ela publicou como comentário lá No país das maravilhas https://www.blogger.com/comment.g?blogID=6437318130096105271&postID=4379380961251971573 e eu furtei.

O infante supramoderno

O aluno de cinco aninhos perguntou à professora: Tia, você é casada?
- Sim.
- Com homem ou mulher?

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Tô certo ou tô errado!!!

No fim de semana, vi na TV imagens do governador de São Paulo, José Serra, quando foi visitar a menina Eloá no Hospital...

Podem examinar, o cara é o representante tupiniquim da família Adams!!

Cacete de agulha!!

Só pra concluir...

Enquanto no Rio eles ainda vão decidir quem empunhará o chicote, aqui em Niterói já está resolvido. Jorge Farinha na Mesa é quem opera a frigideira do capeta a partir de janeiro.

Ô vidinha sem jeito!

Pra não dizer que não falei das flores...

Gabeira é 6, Paes é meia dúzia.

...

E falei até demais!

Brigaduuuuu!

Dedico estas econômicas linhas aos ypsilones-sucrilhos-comentaristas do post "Governo Bush em quatro palavras". Um verdadeiro desfile de espirituosidade, sagacidade, enfim, conduta característica do seleto grupo de pessoas com quem me relaciono. Dispensa o uso da minha mais que tradicional saudação, joinha, joinha!
Um grande abraço a todos e muito obrigado!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Devagar, devagarinho!

O honorável-extrambolics-da poltrona presidente desta renomada instituição vem a público lamentar a falta de publicações nos últimos dias.
Informamos aos senhores leitores que a regularização do serviço está sendo providenciada.
Afinal, "nóis é jeca ma' nóis é jóia"!!!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

No mínimo interessante

Artigo publicado no site Carta Maior http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15258. Não diria que (o texto) é maravilhoso mas é a análise de um americano interessado em destruir a imagem do Bush (e isso é muito bom!).


Tradução do artigo de Michael Moore publicado no jornal Página 12:


Querem nos meter medo

Todos diziam que a lei seria aprovada. Os especialistas do universo já estavam fazendo reservas para celebrar nos melhores restaurantes de Manhattan. Os compradores particulares em Dallas e Atlanta foram despachados para fazer as primeiras compras de Natal. Os homens loucos de Chicago e Miami já estavam abrindo as garrafas e brindando entre eles muito antes do café da manhã.

Mas o que não sabiam era que centenas de milhares de estadunidenses tinham acordado pela manhã e decidido que era tempo de se rebelar. Milhares de chamadas telefônicas e correios eletrônicos golpearam o Congresso tão forte como se Marshall Dillon (Comissário Dillon, personagem de uma série de televisão) e Elliot Ness tivessem descido em Washington D.C. para deter os saques e prender os ladrões.

A Corporação do Crime do Século foi detida por 228 votos contra 205. Foi um acontecimento raro e histórico. Ninguém conseguia lembrar de um momento onde uma lei apoiada pelo presidente e pelas lideranças de ambos os partidos fosse derrotada. Isso nunca acontece. Muita gente está se perguntando por que a ala direita do Partido Republicano se uniu à ala esquerda do Partido Democrata para votar contra o roubo. Quarenta por cento dos democratas e dois terços dos republicanos votaram contra a lei.

Eis o que aconteceu:

A corrida presidencial pode estar ainda muito parelha nas pesquisas, mas as corridas no Congresso estão assinalando uma vitória esmagadora dos democratas. Poucos questionam a previsão de que os republicanos receberão uma surra no dia 4 de novembro. As previsões indicam que os republicanos perderão cerca de 30 cadeiras na Câmara de Representantes, o que representaria um incrível repúdio a sua agenda. Os representantes do governo têm tanto medo de perder seus assentos que, quando apareceu esta “crise financeira” há duas semanas, deram-se conta que estavam diante de sua única oportunidade de separar-se de Bush antes da eleição, fazendo algo que fizesse parecer que estavam do lado da “gente”.

Estava vendo ontem C-Span, uma das melhores comédias que assisti em anos. Ali estavam, um republicano depois do outro que apoiaram a guerra e afundaram o país em uma dívida recorde, que tinham votado para matar qualquer regulação que mantivesse Wall Street sob controle – ali estavam, lamentando-se e defendendo o pobre homem comum.Um depois do outro, usaram o microfone da Câmara baixa e jogaram Bush sob o ônibus, para baixo do trem (ainda que tenham cotado para retirar os subsídios aos trens também), diabos, teriam jogado o presidente nas águas crescentes de Lower Ninth Ward (bairro de Nova Orleans) se
pudessem prever outro furacão.

Os valentes 95 democratas que romperam com Barney Frank e Chris Dodd eram os verdadeiros heróis, do mesmo modo como aqueles poucos que votaram contra a guerra em outubro de 2002. Reparem nos comentários dos republicanos Marcy Kaptur, Sheila Jackson Lee e Dennis Kucinich. Disseram a verdade. Os democratas que votaram a favor do pacote o fizeram em grande parte porque estavam temerosos das ameaças de Wall Street, que se os ricos não recebessem sua dádiva, os mercados enlouqueceriam e então adeus às pensões que dependem das ações e adeus aos fundos de aposentadoria. E adivinhem? Isso é exatamente o que fez Wall Street! A maior queda em um único dia no índice Dow da Bolsa de Valores de Nova York.

À noite, os apresentadores de televisão gritavam: os estadunidenses acabaram de perder 1,2 bilhão de dólares na Bolsa! É o Pearl Harbour financeiro! Caiu o céu! Gripe aviária! Obviamente, quem conhece a bolsa sabe que ninguém “perdeu” nada ontem, que os valores sobem e baixam e que isso também acontecerá porque os ricos compraram agora que estão baixo, os segurarão, depois os venderão e logo em seguida os comprarão novamente quando estiverem baixos de novo. Mas, por enquanto, Wall Street e seu braço de propaganda (as redes de TV e os meios de comunicação que possuem) continuarão tratando de nos meter medo. Algumas pessoas perderão seus empregos. Uma débil nação de fantoches não suportará muito tempo esta tortura. Ou poderemos suportar?

Eis no que acredito: a liderança democrata na Câmara baixa esperava secretamente todo o tempo que esta péssima lei fracassasse. Com as propostas de Bush derrotadas, os democratas sabiam que poderiam então escrever sua própria lei que não favoreça apenas os 10% mais ricos que estavam esperando outro lingote de ouro. De modo que a bola está nas mãos da oposição. O revólver de Wall Street, porém, aponta para suas cabeças. Antes que dêem o próximo passo, deixem-me dizer no que os meios de comunicação silenciaram enquanto se debatida essa lei:

1. A lei de resgate NÃO prevê recursos para o chamado grupo de supervisão que deve monitorar como Wall Street vai gastar os 700 bilhões de dólares;

2. A lei NÃO considerava multas, sanções ou prisão para nenhum executivo que roubar dinheiro público;

3. A lei NÃO fez nada obrigar aos bancos e aos fundos de empréstimo a renovar as hipotecas do povo para evitar execuções. Esta lei não deteria uma sequer execução!

4. Em toda a legislação NÃO havia nada executável, usando palavras como “sugerido” quando se referiam à devolução do dinheiro do resgate a ser feito pelo governo.

5. Mais de 200 economistas escreveram ao Congresso e disseram que esta lei poderia piorar a crise financeira e provocar ainda MAIS uma queda.

É hora de nosso lado estabelecer claramente as leis que queremos aprovar.