terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Regras de convivência


Prezados leitores-amigos-colegas-sobrantes-e-afins,

Em face das eventuais contendas emergentes no espaço de comentários desta renomadississíssima instituição e no exercício de suas atribuições burocráticas, para desestimular qualquer possível levante anômico, seu honorável-ypsilones-fliptsclicks-açaí presidente vem por meio desta circular estabelecer parâmetros de convívio dentro dos limites do brog:

Regra nº 1 - "Perde-se o amigo mas não se perde a piada".

Parágrafo único - Como é patente que ao participar dos comentários a intenção não é perder o amigo, fazer-se-á a piada e o amigo que tenha paciência. Afinal, amigo é pra essas coisas!!

Sem mais,

A presidência.


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O infante supramoderno - Conceitos fisiológicos


Iogute (sic)!? 'Ogute, tia!?

Iogute é bom pa cagá!

Aproveitando o momento rebelde...

"Sentia-me longe de tudo. De minha família, dos amigos, das montanhas, mares e praias do meu país. Precisava voltar. Certo dia, não sei porquê, esse afastamento me pareceu mais doloroso. E escrevi estes versos, que preguei na parede do nosso escritório:"


Estou longe de tudo
de tudo que gosto,
dessa terra tão linda
que me viu nascer.
Um dia eu me queimo,
meto o pé na estrada,
é aí, no Brasil,
que eu quero viver.
Cada um no seu canto,
cada um no seu teto,
a brincar com os amigos,
vendo o tempo correr.
Quero olhar as estrelas,
quero sentir a vida,
é aí, no Brasil,
que eu quero viver.
Estou puto da vida,
esta gripe não passa,
de ouvir tanta besteira
não me posso conter.
Um dia me queimo,
e largo isto tudo,
é aí, no Brasil,
que eu quero viver.
Isto aqui não me serve,
não me serve de nada,
a decisão está tomada,
ninguém me vai deter.
Que se foda o trabalho,
e este mundo de merda,
é aí, no Brasil,
que eu quero viver.


Oscar Niemeyer

domingo, 21 de dezembro de 2008

Feliz Natal

Desejo que neste Natal os cristãos lembrem de comemorar o aniversário de Jesus Cristo em lugar de se preocuparem com o gesto (materialista) de dar ou receber presentes. Àqueles que acreditam, agradeçam a ele pelo amor e infinita misericórdia que teve de nós.

E mandem o papai noel pro inferno - que é lugar digno da sua existência!

Pau no cu desse velho filho da puta!!

:):):):):)

domingo, 14 de dezembro de 2008

Que bonitinho!

















Óia só a elegância do coquetel Molotov , leve como pluma pelos ares atenienses - metro quadrado mais caro do mundo. A Grécia é chic até no caos, né não?

Isso é que é levar a tarefa a sério!

Olha o insurgente usando capacete (círculo branco).

Em termos de "barraco" temos muito a aprender com os gregos. Eles são profissionais!

Ô vida...


Há 10 dias não é adicionada nem uma letrinha nesse espaço de inutilidade "púbrica"...

Hoje, tá chovendo... Uma brisa fresquiiiinha, íntima da janela (vai e vem)...

Suquinho de luz no copo..., um silêncio gostooooooso..., travesseirinho, lençolzinho...

Lamento.

Hoje eu só escrevo amanhã!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Papagaio que acompanha joão de barro...

Via de regra, no início, o discurso ambiental se concentrava na tentativa de racionalizar os fluxos materiais e energéticos existentes no planeta, visando demonstrar as falhas comportamentais da sociedade de consumo e as incertezas a que expõe as gerações futuras. Com o passar do tempo, a comunidade científica (dos países centrais) fixou o foco das análises ambientais nos efeitos climáticos, dando especial destaque ao aquecimento global. Essa transfiguração não ocorreu à toa. Afinal, é mais complexo o questionamento e a crítica de um assunto árido como fenômenos climáticos do que de algo tão acessível à reflexão pública quanto o consumo desenfreado e seus possíveis malogros. Ao se deter em críticar o termo da pauta de discussão da elite capitalista a oposição se submete à superficialidade, empobrecendo o próprio poder analítico.

Como dizia o poeta: "Papagaio que acompanha João de Barro se enrola; vira ajudante de pedreiro".

Leia o artigo que deu origem a essa crítica...

Cháves e Raúl Castro concedem entrevista à Sean Penn

"Hitchens estava sentado quieto, tomando notas ao longo da conversa. Chávez reconhece uma centelha de ceticismo nos seus olhos. “CRIS-tó-fer, faz-me uma pergunta. Faz a pergunta mais difícil!”. Eles trocaram um sorriso. Hitchens diz: “Qual a diferença entre você e Fidel?” Chávez diz, “Fidel é um comunista. Eu não sou. Eu sou um social-democrata. Fidel é um marxista-leninista. Eu não sou. Fidel é um ateísta. Eu, não. Um dia discutimos sobre Deus e Cristo. Eu disse a Castro que sou um cristão. Eu acredito nos Evangelhos Sociais de Cristo. Ele, não. Simplesmente, não. Mais de uma vez, Castro me disse que Venezuela não é Cuba e que não estamos nos anos 60”."

Esse tipo de notícia você não encontra na Época, nem na Veja, muito menos na Caras!

Leia na íntegra...

Nóis é jeca, ma' nóis é jóia!

Essa animação tem uma música do FDP na trilha sonora.
Óia só que bacaninha!

É pra rir ou chorar?

Só depois do Carnaval!


A reforma tributária ficou pra março de 2009.

Ou seja, primeiro, os deputados tratarão do ziriguidum, do telecoteco e do balacobaco, depois, das obrigações.

Não obstante, a mulambada que se cuide. Vem pancada forte por aí, hein!!

Novidade, né...?

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Até parece!


O intrépido empresário Daniel Dantas foi condenado ontem pela justiça federal à pena de 10 (nota dez!!!!!) anos de prisão. Realmente, a medida seria exemplar para um país em que endinheirados não temem a palavra CADEIA - em geral, mesmo condenados, conseguem se manter bem distantes das famigeradas instituições penais. Assim sendo, mesmo que ele marque uma visitinha a Beiramar e seus coleguinhas, dificilmente aparecerá.

Pimenta Neves que o diga!



Tempero pro feijão!

"Uma imagem fala mais que mil palavras". Vejam a (atuante) guarda municipal de Niterói confiscando a mercadoria que era comercializada irregularmente por um camelô, na Avenida Amaral Peixoto, no centro da cidade. Eles levam o trabalho a sério e cumprem sua "missão".

Só gostaria de saber o que "o rapa" vai fazer com tanto alho...?



Ao menos nós saberemos de alguma coisa!!!

"Desinformação da sociedade é a perna mais frágil da reforma tributária que tramita na Câmara".

Leiam a matéria do Site Cidade Biz http://cidadebiz.oi.com.br/paginas/46001_47000/46539-1.html.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

DA ECONOMIA À CRIMINOLOGIA MECANICISTA

Segundo Nicholas Georgescu-Roegen (1906 - 1994), em The Entropy Law And The Economic Process (1971), uma das grandes falhas do pensamento econômico contemporâneo consiste em tratar a economia como algo autônomo, não reconhecendo, portanto, a dinâmica existente entre suas atividades e os fluxos materiais de que necessita, ou o meio ambiente como um todo. Para o economista romeno isso ocorre em razão de as medidas econômicas adotadas até então basearem-se no modelo da física mecânica - o qual permite reversibilidade às ações. Somente para ilustrar, o motorista que ao errar seu caminho pára e dá marcha à ré, para retomar a rota primariamente idealizada, bem representa essa possibilidade mecânica. Se algo dá errado, basta voltar atrás e recomeçar.

Posto isso, não é de gerar espanto o ir e vir de soluções econômicas ao sabor das ocasiões. Analisemos então, o caso da “crise” à que sucumbiu o mercado financeiro atual. Tal ocorrência concretizou-se como fruto mal gestado da demasia não reguladora neoliberal que, por sua vez, fora precedida pelo arrocho regulador pós-crise de 29. E, regressando a 2008, o discurso mascado pelas bocas-de-chumbo de estadistas mundo afora dá conta de intervenção e regulação estatais. Obviamente, dadas as diferenças conjunturais, essa nova reordenação reguladora conterá distinções em relação à sua adoção no passado. No entanto, não deixa de ser uma prova empírica da economia mecanicista denunciada por Georgescu-Roegen.

Mas, analisando com maior cautela, é possível notar que tal conduta (mecanicista) não se restringe à atividade econômica. Muito pelo contrário, se reproduz indiscriminada e ardilosamente em outros campos de atuação do Estado, donde podemos destacar o processo de repressão e punição dos crimes.

Conforme descrito por Michel Foucault (1926 – 1984) em Vigiar e Punir (1975), tendo o Estado observado – entre os séculos XVIII e XIX - o terror que causava à sociedade com as execuções públicas e, por conseguinte, a reprovação a que estava sujeito, substituiu, gradativamente, a pena capital – até então um dispositivo institucional legítimo - pela reclusão corporal. Iniciou-se, portanto, nesse período, um rearranjo, principalmente nas sociedades ocidentais, no intento de reestruturar o aparelho punitivo estatal, investindo na construção de casas de custódia e congêneres.

Passado o período entre o fim da modernidade e o início da era pós-moderna a criminalidade não deixou de figurar como um grande problema para a administração pública, vide a infame superlotação das penitenciárias, entre outras patologias sistêmicas. Evidência de incapacidade e descontrole. Assim sendo, coube ao aparelho repressivo estatal a tarefa de reativar o processo de eliminação física de “figuras indesejáveis”.

Neste caso, tal qual acontece com a ressurreição das manobras econômicas, também há peculiaridades. Podemos ressaltar duas delas. Comparado com o análogo econômico o reuso de determinada medida criminológica possui assaz diferença com relação ao tempo, tanto demandado quanto transcorrido. No panorama econômico, em geral, as mudanças são súbitas e evidentes, provocadas por crises como esta em curso, enquanto, na criminologia as mutações são lentas e tácitas. A outra característica destacada refere-se à legitimidade jurídica: se antes a execução fora um instrumento institucional e ocorria em momento pós-condenatório, hoje, trata-se de um mecanismo marginal – pois, não se ampara na lei – e o pior, é pré-condenatório. Como resultado disso, ressalta-se a situação de BARBÁRIE ESTATAL que, como metástase, se alastra pelo globo.

Mas, uma vez apresentado esse fragmento da realidade contemporânea, o que mais haveria que pudesse ser relacionado com os conceitos de Georgescu-Roegen? Como substituto do modelo físico newtoniano para a economia ele propõe o uso da segunda lei da termodinâmica, a lei de entropia. A entropia representa dissipação. O processo econômico deveria, então, considerar as quantidades de fontes de energia e matéria existentes no planeta e geri-los com maior racionalidade – no sentido de reduzir sua velocidade (ou marcha) entrópica – para proporcionar o prolongamento da existência da espécie humana na terra. No caso da criminologia, a matéria dissipada, esvaída, é nada menos que a vida humana. É o que nos interessa.

Não se trata de propor aqui o uso de um racionalismo senil como tanto já se fez e faz. Trata-se de recorrer ao uso da sensibilidade para enxergar aquilo que compõe a paisagem, todavia, não é visto. Trazer para o campo de visão a realidade de que quem pratica o crime recebe um fardo pesado o qual contém “pedras” que, para além dos seus atos, transcendem a sua existência. Trata-se de dar alguma importância ao que jamais teve importância: o indivíduo criminoso e como ele é produzido. Mas, sem a miopia – às vezes perversa - dos “projetos sociais”. Sem hipocrisia.

Hoje, a morte violenta é algo cotidiano, banal. E temos orgulho da humanidade porque produz tecnologia avançada, e isso nos traz uma sensação precária de conforto. Pobrezinhos... No futuro, há de haver quem tenha vergonha de nós, por nós!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O transporte supramoderno II - Férias em Bangladesh


"... Já faz tempo eu vi você na rua, cabelo ao vento...".

domingo, 9 de novembro de 2008

O transporte supramoderno

Situações genuinamente tragicômicas.
Não há como negar!








quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Joinha, joinha

Como nasce uma história

Fernando Sabino


Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.

— Sétimo — pedi.

Eu estava sendo aguardado no auditório, onde faria uma palestra. Eram as secretárias daquela companhia que celebravam o Dia da Secretária e que, desvanecedoramente para mim, haviam-me incluído entre as celebrações.

A porta se fechou e começamos a subir. Minha atenção se fixou num aviso que dizia:

É expressamente proibido os funcionários, no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.

Desde o meu tempo de ginásio sei que se trata de problema complicado, este do infinito pessoal. Prevaleciam então duas regras mestras que deveriam ser rigorosamente obedecidas, quando se tratava do uso deste traiçoeiro tempo de verbo. O diabo é que as duas não se complementavam: ao contrário, em certos casos francamente se contradiziam. Uma afirmava que o sujeito, sendo o mesmo, impedia que o verbo se flexionasse. Da outra infelizmente já não me lembrava. Bastava a primeira para me assegurar de que, no caso, havia um clamoroso erro de concordância.

Mas não foi o emprego pouco castiço do infinito pessoal que me intrigou no tal aviso: foi estar ele concebido de maneira chocante aos delicados ouvidos de um escritor que se preza.

Ah, aquela cozinheira a que se refere García Márquez, que tinha redação própria! Quantas vezes clamei, como ele, por alguém que me pudesse valer nos momentos de aperto, qual seja o de redigir um telegrama de felicitações. Ou um simples aviso como este:

É expressamente proibido os funcionários...

Eu já começaria por tropeçar na regência, teria de consultar o dicionário de verbos e regimes: não seria aos funcionários? E nem chegaria a contestar a validade de uma proibição cujo aviso se localizava dentro do elevador e não do lado de fora: só seria lido pelos funcionários que já houvessem entrado e portanto incorrido na proibição de pretender descer quando o elevador estivesse subindo. Contestaria antes a maneira ambígua pela qual isto era expresso:

. . . no ato da subida, utilizarem os elevadores para descerem.

Qualquer um, não sendo irremediavelmente burro, entenderia o que se pretende dizer neste aviso. Pois um tijolo de burrice me baixou na compreensão, fazendo com que eu ficasse revirando a frase na cabeça: descerem, no ato da subida? Que quer dizer isto? E buscava uma forma simples e correta de formular a proibição:

É proibido subir para depois descer.

É proibido subir no elevador com intenção de descer.

É proibido ficar no elevador com intenção de descer, quando ele estiver subindo.


Descer quando estiver subindo! Que coisa difícil, meu Deus. Quem quiser que experimente, para ver só. Tem de ser bem simples:

Se quiser descer, não torne o elevador que esteja subindo.

Mais simples ainda:

Se quiser descer, só tome o elevador que estiver descendo.

De tanta simplicidade, atingi a síntese perfeita do que Nelson Rodrigues chamava de óbvio ululante, ou seja, a enunciação de algo que não quer dizer absolutamente nada:

Se quiser descer, não suba.

Tinha de me reconhecer derrotado, o que era vergonhoso para um escritor.

Foi quando me dei conta de que o elevador havia passado do sétimo andar, a que me destinava, já estávamos pelas alturas do décimo terceiro.

— Pedi o sétimo, o senhor não parou! — reclamei.
O ascensorista protestou:

— Fiquei parado um tempão, o senhor não desceu.
Os outros passageiros riram:

— Ele parou sim. Você estava aí distraído.

— Falei três vezes, sétimo! sétimo! sétimo!, e o senhor nem se mexeu — reafirmou o ascensorista.

— Estava lendo isto aqui — respondi idiotamente, apontando o aviso.

Ele abriu a porta do décimo quarto, os demais passageiros saíram.

— Convém o senhor sair também e descer noutro elevador. A não ser que queira ir até o último andar e na volta descer parando até o sétimo.

— Não é proibido descer no que está subindo?
Ele riu:

— Então desce num que está descendo.

— Este vai subir mais? — protestei: — Lá embaixo está escrito que este elevador vem só até o décimo quarto.

— Para subir. Para descer, sobe até o último.

— Para descer sobe?

Eu me sentia um completo mentecapto. Saltei ali mesmo, como ele sugeria. Seguindo seu conselho, pressionei o botão, passando a aguardar um elevador que estivesse descendo.

Que tardou, e muito. Quando finalmente chegou, só reparei que era o mesmo pela cara do ascensorista, recebendo-me a rir:

— O senhor ainda está por aqui?

E fomos descendo, com parada em andar por andar. Cheguei ao auditório com 15 minutos de atraso. Ao fim da palestra, as moças me fizeram perguntas, e uma delas quis saber como nascem as minhas histórias. Comecei a contar:

— Quando cheguei ao edifício, tomei o elevador que serve do primeiro ao décimo quarto andar. Era pelo menos o que dizia a tabuleta no alto da porta.


Crônica extraída do livro "A Volta Por Cima", Editora Record - Rio de Janeiro, 1990, pág. 137.

O mendigo supra-moderno



Sem comentários!

Cacete de agulha!


Uma das características da política neoliberal - iniciada nos anos 70 e consolidada nos 90 - foi o corte de investimentos em serviços públicos (saúde, educação, etc.) desviando-se esse volume financeiro para os empreendimentos dos ricos. Isso aconteceu em escala global e um dos resultados mais patentes dessa medida foi o severo aumento da desigualdade social.

Agora, com a (dita) crise financeira mundial em curso, os bancos centrais atuam com ternura materna, salvando bancos, seguradoras e capitaneando investimentos nos setores privados. Ao mesmo tempo, os rumores de supressão de gastos públicos regressam às bocas de chumbo dos estadistas, apontando um futuro infernal para as massas subalternas.

Historiadores tem pavor dessa afirmação mas, vejam como a história se repete.

E os pobres ainda acham a liberdade capitalista uma maravilha.

Não falei?

"Obama não trará "mudança radical" em política ambiental, diz ministro alemão".

Essa manchete é do site G1, com data de 06/11/08.

Vale complementar: Nem a política ambiental, nem qualquer outra, ou seja, sai o verdugo; entra o carrasco.

Outra coisa interessante é que o prudente comentarista nada disse antes da famigerada eleição americana ou, se disse, não teve repercussão. Porque será?



Link para a reportagem:
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL851859-5602,00-OBAMA+NAO+TRARA+MUDANCA+RADICAL+EM+POLITICA+AMBIENTAL+DIZ+MINISTRO+ALEMAO.html

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Oops!

Observei que junto ao título porqueira do blog tem um enunciado dos pretensos assuntos a serem abordados. A primeira proposta é música e de música nada falei até o momento.

Preocupa não, um dia eu falo.

Eles verão...

McCain seria seis;

Obama será meia-dúzia.

:):):):):)

Uma trajetória exponencial!

Pois é, gente!

Potencializando a popularidade do nosso brog, popularidade essa comemorada aqui pra baixo na postagem "suuuuuuuuuuuuuuuucessoooooooooo", temos mais duas ovelhas meio desajuizadas para nos acompanhar nesse nosso estirão que partiu do nada rumo a porra nenhuma.
O cuscuz-de-jabuticaba, Fabrício Sales, rendeu-se incondicionalmente à alma brejeira do nosso paraíso sanitário (né, Vanessa?) enquanto o Eric, num gesto de desmedida valentia, arrematou a porção de 3/4 da audiência.

Óia, daqui pra frente eu já não conto mais.

Tô satisfeito!

Ultrapassei a minha meta!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Que figura!!

Alguém jáviu os ataques de perereca do Paulo Francis (in memorian) ?

Então vamos rir um pouquinho, que ningúem é de ferro, né?

Clique no link http://www.youtube.com/watch?v=PICFe4fhj9s.

Livro do mês

O indicado desse mês é, na verdade, uma feliz proposta do meu grande amigo-psit-rickenbaker Rodrigo condeixa. "Elogio da razão sensível", de Michel Maffesoli, aborda o uso da racionalidade numa perspectiva de flexibilidade, diferente portanto do racionalismo senil que emperra o pensamento contemporâneo. Leitura indispensável, instigante do ponto de vista acadêmico.

Ah, quem quiser pode baixar o ebook no endereço http://www.viciadosemlivros.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=1272&Itemid=156. Tem que se cadastrar (moleza) e clicar no link "Download - opção 1" no fim da lista.

Deleitem-se!

Suuuuuuuuuuuuuuuucessoooooooooo!!!!!!

Agora que a Lyrics-estrambolics-piraquê Vanessa Preta também dedica um quinhão de seu precioso tempo à leitura desse prestigiadisisissimo bologue, atingimos a impressionante marca de 6 leitores e 3/4, o que não nos torna exatamente "campeões de audiência" mas reaviva os ânimos, posto que esse troço tinha tudo pra dar errado.

É isso aí, amizade!

Obrigado a todos que participam dessa maravilhosa brincadeira!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Não resisti!

"A memória do coração, assim como as outras que temos, é composta das coisas que lembramos em detrimento de todas as muitas outras que esquecemos... nem sempre o coração dá conta de nos fazer suportar o passado... há vezes em que ele não aguenta nem o presente!"

Não me causará espanto se for de autoria da própria Susanna. Ela publicou como comentário lá No país das maravilhas https://www.blogger.com/comment.g?blogID=6437318130096105271&postID=4379380961251971573 e eu furtei.

O infante supramoderno

O aluno de cinco aninhos perguntou à professora: Tia, você é casada?
- Sim.
- Com homem ou mulher?

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Tô certo ou tô errado!!!

No fim de semana, vi na TV imagens do governador de São Paulo, José Serra, quando foi visitar a menina Eloá no Hospital...

Podem examinar, o cara é o representante tupiniquim da família Adams!!

Cacete de agulha!!

Só pra concluir...

Enquanto no Rio eles ainda vão decidir quem empunhará o chicote, aqui em Niterói já está resolvido. Jorge Farinha na Mesa é quem opera a frigideira do capeta a partir de janeiro.

Ô vidinha sem jeito!

Pra não dizer que não falei das flores...

Gabeira é 6, Paes é meia dúzia.

...

E falei até demais!

Brigaduuuuu!

Dedico estas econômicas linhas aos ypsilones-sucrilhos-comentaristas do post "Governo Bush em quatro palavras". Um verdadeiro desfile de espirituosidade, sagacidade, enfim, conduta característica do seleto grupo de pessoas com quem me relaciono. Dispensa o uso da minha mais que tradicional saudação, joinha, joinha!
Um grande abraço a todos e muito obrigado!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Devagar, devagarinho!

O honorável-extrambolics-da poltrona presidente desta renomada instituição vem a público lamentar a falta de publicações nos últimos dias.
Informamos aos senhores leitores que a regularização do serviço está sendo providenciada.
Afinal, "nóis é jeca ma' nóis é jóia"!!!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

No mínimo interessante

Artigo publicado no site Carta Maior http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=15258. Não diria que (o texto) é maravilhoso mas é a análise de um americano interessado em destruir a imagem do Bush (e isso é muito bom!).


Tradução do artigo de Michael Moore publicado no jornal Página 12:


Querem nos meter medo

Todos diziam que a lei seria aprovada. Os especialistas do universo já estavam fazendo reservas para celebrar nos melhores restaurantes de Manhattan. Os compradores particulares em Dallas e Atlanta foram despachados para fazer as primeiras compras de Natal. Os homens loucos de Chicago e Miami já estavam abrindo as garrafas e brindando entre eles muito antes do café da manhã.

Mas o que não sabiam era que centenas de milhares de estadunidenses tinham acordado pela manhã e decidido que era tempo de se rebelar. Milhares de chamadas telefônicas e correios eletrônicos golpearam o Congresso tão forte como se Marshall Dillon (Comissário Dillon, personagem de uma série de televisão) e Elliot Ness tivessem descido em Washington D.C. para deter os saques e prender os ladrões.

A Corporação do Crime do Século foi detida por 228 votos contra 205. Foi um acontecimento raro e histórico. Ninguém conseguia lembrar de um momento onde uma lei apoiada pelo presidente e pelas lideranças de ambos os partidos fosse derrotada. Isso nunca acontece. Muita gente está se perguntando por que a ala direita do Partido Republicano se uniu à ala esquerda do Partido Democrata para votar contra o roubo. Quarenta por cento dos democratas e dois terços dos republicanos votaram contra a lei.

Eis o que aconteceu:

A corrida presidencial pode estar ainda muito parelha nas pesquisas, mas as corridas no Congresso estão assinalando uma vitória esmagadora dos democratas. Poucos questionam a previsão de que os republicanos receberão uma surra no dia 4 de novembro. As previsões indicam que os republicanos perderão cerca de 30 cadeiras na Câmara de Representantes, o que representaria um incrível repúdio a sua agenda. Os representantes do governo têm tanto medo de perder seus assentos que, quando apareceu esta “crise financeira” há duas semanas, deram-se conta que estavam diante de sua única oportunidade de separar-se de Bush antes da eleição, fazendo algo que fizesse parecer que estavam do lado da “gente”.

Estava vendo ontem C-Span, uma das melhores comédias que assisti em anos. Ali estavam, um republicano depois do outro que apoiaram a guerra e afundaram o país em uma dívida recorde, que tinham votado para matar qualquer regulação que mantivesse Wall Street sob controle – ali estavam, lamentando-se e defendendo o pobre homem comum.Um depois do outro, usaram o microfone da Câmara baixa e jogaram Bush sob o ônibus, para baixo do trem (ainda que tenham cotado para retirar os subsídios aos trens também), diabos, teriam jogado o presidente nas águas crescentes de Lower Ninth Ward (bairro de Nova Orleans) se
pudessem prever outro furacão.

Os valentes 95 democratas que romperam com Barney Frank e Chris Dodd eram os verdadeiros heróis, do mesmo modo como aqueles poucos que votaram contra a guerra em outubro de 2002. Reparem nos comentários dos republicanos Marcy Kaptur, Sheila Jackson Lee e Dennis Kucinich. Disseram a verdade. Os democratas que votaram a favor do pacote o fizeram em grande parte porque estavam temerosos das ameaças de Wall Street, que se os ricos não recebessem sua dádiva, os mercados enlouqueceriam e então adeus às pensões que dependem das ações e adeus aos fundos de aposentadoria. E adivinhem? Isso é exatamente o que fez Wall Street! A maior queda em um único dia no índice Dow da Bolsa de Valores de Nova York.

À noite, os apresentadores de televisão gritavam: os estadunidenses acabaram de perder 1,2 bilhão de dólares na Bolsa! É o Pearl Harbour financeiro! Caiu o céu! Gripe aviária! Obviamente, quem conhece a bolsa sabe que ninguém “perdeu” nada ontem, que os valores sobem e baixam e que isso também acontecerá porque os ricos compraram agora que estão baixo, os segurarão, depois os venderão e logo em seguida os comprarão novamente quando estiverem baixos de novo. Mas, por enquanto, Wall Street e seu braço de propaganda (as redes de TV e os meios de comunicação que possuem) continuarão tratando de nos meter medo. Algumas pessoas perderão seus empregos. Uma débil nação de fantoches não suportará muito tempo esta tortura. Ou poderemos suportar?

Eis no que acredito: a liderança democrata na Câmara baixa esperava secretamente todo o tempo que esta péssima lei fracassasse. Com as propostas de Bush derrotadas, os democratas sabiam que poderiam então escrever sua própria lei que não favoreça apenas os 10% mais ricos que estavam esperando outro lingote de ouro. De modo que a bola está nas mãos da oposição. O revólver de Wall Street, porém, aponta para suas cabeças. Antes que dêem o próximo passo, deixem-me dizer no que os meios de comunicação silenciaram enquanto se debatida essa lei:

1. A lei de resgate NÃO prevê recursos para o chamado grupo de supervisão que deve monitorar como Wall Street vai gastar os 700 bilhões de dólares;

2. A lei NÃO considerava multas, sanções ou prisão para nenhum executivo que roubar dinheiro público;

3. A lei NÃO fez nada obrigar aos bancos e aos fundos de empréstimo a renovar as hipotecas do povo para evitar execuções. Esta lei não deteria uma sequer execução!

4. Em toda a legislação NÃO havia nada executável, usando palavras como “sugerido” quando se referiam à devolução do dinheiro do resgate a ser feito pelo governo.

5. Mais de 200 economistas escreveram ao Congresso e disseram que esta lei poderia piorar a crise financeira e provocar ainda MAIS uma queda.

É hora de nosso lado estabelecer claramente as leis que queremos aprovar.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Governo Bush em quatro palavras

Balança mas não cai.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Parabéns pra você!

Recadinho pra minha patroa.

Embora certamente fosse mais calminha, sem você a minha vida seria um raio d'um outono!

Parabéns e obrigado!

Bejuuuuuu!

Livro do mês

...Nada se cria; tudo se copia!!
Portanto, plagiando o Eric (lá da UFF) - que publica uma lista de músicas prediletas - tive a não menos brilhante idéia de indicar um livrinho por mês. Afinal, ler um livro por mês não mata ninguém, certo?

Então vamos lá! O nosso primeiro indicado éééééé...

Não verás país nenhum
, de Ignácio de Loyola Brandão.

O tema é excelente. Dá pra notar algumas influências científicas, como a filosofia de Nietzsche... Enfim, é joinha, joinha!

Boa leitura e não se esqueçam: desconfiem com todo seu espírito da lista dos dez mais!!!

sábado, 27 de setembro de 2008

Cacete de agulha!

Triste é saber que mesmo comemorando a crise no bolso do tio sam o resultado pra gente não é nada animador.

Ô cacete de agulha!

Joinha, joinha!

Depois de tanta dor de cabeça por causa de uma saidinha com um travesti um notável jogador de futebol chegou à conclusão. Vai tomar uns conselhos com o cantor Sergei e virar pansexual!
O amor é lindo, não?

Aceita-se sugestões

Visando otimizar o serviço de utilidade pública do nosso bologue, o honorável-ypsilones presidente desta renomada instituição solicita gentilmente a colaboração da comunidade (aproximadamente 5 leitores e 3/4) no sentido de propor a adição de outros bologues e/ou sites ora considerados relevantes por V. S.as aos menus suplementares.

E tenho dito!

Obrigado.

Página 22

Embora me cerque de reservas em face do discurso que se elabora, pus o link da revista Página 22 no menu de sites interessantes. Ao menos, serve como um forum de discussão sobre meio ambiente.

Link para o site: http://www.pagina22.com.br/

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O impensável aconteceu

Leiam esse ensaio do Boaventura de Sousa Santos, publicado na Agência Carta Maior. Permite ficar a par dos possíveis resultados da crise financeira norte-americana.

O Estado deixou de ser o problema para voltar a ser a solução; cada país tem o direito de fazer prevalecer o que entende ser o interesse nacional contra os ditames da globalização; o mercado não é, por si, racional e eficiente, apenas sabe racionalizar a sua irracionalidade e ineficiência enquanto estas não atingirem o nível de auto-destruição.

Link para a publicação: http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=3981

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Cacete de agulha!! 3 - A ressurreição

Democracia representativa é o canário!!!

Cacete de agulha!! 2 - A missão

Prezadíssimo Bin Laden,

Nossas duas torres ainda estão lá, de pé!!!

Cacete de agulha!!

Os carcamanos do congresso estão se negando a demitir a parentada inútil que entope seus gabinetes!!
Pode isso?!

Joinha, joinha!!

Estreando esta coluna, dedico o meu carinhoso joinha, joinha!! a todos os clementes amigos, familiares e afins que dedicaram seu tempo e bem disposto intelecto à leitura das primeiras publicações desse indigno bologue e se agremiaram enviando comentários!
Meus sinceros agradecimentos, ósculos e amplexos!

sábado, 20 de setembro de 2008

Um clássico: a do português

Brindarei aqui a todos com esse texto do Tutty Vasques. Parece piada mas ele (o Tutty) afirma ser um caso verídico. É o depoimento de um operário acidentado num tribunal do trabalho. Embora bastante conhecido, merece ser relembrado.

“Sou assentador de tijolos. Estava a trabalhar sozinho no telhado de um edifício de seis andares e, ao terminar o serviço, verifiquei que tinham sobrado 250 quilos de tijolos. Em vez de os levar à mão para baixo, decidi colocá-los dentro dum barril e descê-los com a ajuda de uma roldana fixada num dos lados do edifício.

Desci ao térreo, atei o barril com uma corda, voltei ao telhado, puxei o barril para cima e coloquei os tijolos dentro dele. Voltei para baixo, desatei a corda e segurei-a com força de modo que os 250 quilos de tijolos descessem devagar.

Devido à minha surpresa por ter saltado repentinamente do chão (meu peso é de 80 quilos), perdi minha presença de espírito e esqueci-me de largar a corda. É desnecessário dizer que fui içado do chão a grande velocidade. Na proximidade do terceiro andar, bati no barril que vinha a descer. Isso explica a fratura de crânio e a clavícula partida.

Continuei a subir a uma velocidade ligeiramente menor, não tendo parado até os nós dos dedos das mãos estarem entalados na roldana. Felizmente, já tinha recuperado minha presença de espírito e consegui, apesar das dores, agarrar a corda. Mais ou menos ao mesmo tempo, o barril com os tijolos caiu no chão e o fundo partiu-se. Sem os tijolos, o barril pesava aproximadamente 25 quilos. Como podem imaginar, comecei a descer rapidamente. Próximo ao terceiro andar, encontro o barril que vinha a subir. Isso justifica a natureza dos tornozelos partidos e das lacerações das pernas, bem como da parte inferior do corpo. O encontro com o barril diminuiu a minha descida o suficiente para minimizar os meus sofrimentos quando caí em cima dos tijolos e, felizmente, só fraturei três vértebras.

Lamento, no entanto, informar que enquanto me encontrava caído sobre os tijolos - incapacitado de me levantar e vendo o barril acima de mim -, perdi novamente a presença de espírito e larguei a corda. O barril pesava mais que a corda e então desceu, caiu em cima de mim, partindo-me as duas pernas.

Espero ter dado a informação solicitada do modo como ocorreu o acidente.”

Coquetel de inauguração

É isso aí, psit! hoje é um dia de entusiasmada celebração, 'causo que tamo aí com esse tal de brog, né!!!!!
Tamo apostando alto nessa parada - que tem tudo pra dar errado, né!!
Abordaremos em nossas enquetes temas absolutamente relevantes na pauta de discussão da sociedade supramuderna-contêmporânea-pósqualquercoisa, certamente adornados por utopias mil, lisergia, rebeldia sem mensura e, a reboque de tudo isso, adrenalina em doses cavalares.
Poi' bem (ou mal?! - vai saber????), vamos a ver no que é que isso vai dar!
Num oferecimento do frigorifico Brasil - por que o nosso cachorro é amarrado com lingüiça!!! - Taí esse baguio no ar!! (hic!!)

(o tiozinho da foto ficou todo animado, viu!)