Via de regra, no início, o discurso ambiental se concentrava na tentativa de racionalizar os fluxos materiais e energéticos existentes no planeta, visando demonstrar as falhas comportamentais da sociedade de consumo e as incertezas a que expõe as gerações futuras. Com o passar do tempo, a comunidade científica (dos países centrais) fixou o foco das análises ambientais nos efeitos climáticos, dando especial destaque ao aquecimento global. Essa transfiguração não ocorreu à toa. Afinal, é mais complexo o questionamento e a crítica de um assunto árido como fenômenos climáticos do que de algo tão acessível à reflexão pública quanto o consumo desenfreado e seus possíveis malogros. Ao se deter em críticar o termo da pauta de discussão da elite capitalista a oposição se submete à superficialidade, empobrecendo o próprio poder analítico.
Como dizia o poeta: "Papagaio que acompanha João de Barro se enrola; vira ajudante de pedreiro".
Como dizia o poeta: "Papagaio que acompanha João de Barro se enrola; vira ajudante de pedreiro".
Leia o artigo que deu origem a essa crítica...
6 comenta aí, amizade!:
Normal, é só aquecimento global e consumo banal.
G.N.
www.supravidasecular.com
Isso ,isso, isso....
Gente, apareceu mais uma alma insana aqui no brog!
Não pensei que isso pudesse acontecer.
Seja bem vindo, Nobio!
Basta lembrar o economista britânico John Keynes, que tem a célebre frase: "A longo prazo, todos estaremos mortos".
ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!
Mais um!!
Agora, "Habemus" Marquinho!
Concordo, Marquinho.
Quem celebrar essa frase tem mais é que morrer mesmo... De preferência, a curto prazo!
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