quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Papagaio que acompanha joão de barro...

Via de regra, no início, o discurso ambiental se concentrava na tentativa de racionalizar os fluxos materiais e energéticos existentes no planeta, visando demonstrar as falhas comportamentais da sociedade de consumo e as incertezas a que expõe as gerações futuras. Com o passar do tempo, a comunidade científica (dos países centrais) fixou o foco das análises ambientais nos efeitos climáticos, dando especial destaque ao aquecimento global. Essa transfiguração não ocorreu à toa. Afinal, é mais complexo o questionamento e a crítica de um assunto árido como fenômenos climáticos do que de algo tão acessível à reflexão pública quanto o consumo desenfreado e seus possíveis malogros. Ao se deter em críticar o termo da pauta de discussão da elite capitalista a oposição se submete à superficialidade, empobrecendo o próprio poder analítico.

Como dizia o poeta: "Papagaio que acompanha João de Barro se enrola; vira ajudante de pedreiro".

Leia o artigo que deu origem a essa crítica...

6 comenta aí, amizade!:

Nobilíssimo Gêiser disse...

Normal, é só aquecimento global e consumo banal.

G.N.
www.supravidasecular.com

Vanessa Motta disse...

Isso ,isso, isso....

Fabiano Barreto disse...

Gente, apareceu mais uma alma insana aqui no brog!

Não pensei que isso pudesse acontecer.

Seja bem vindo, Nobio!

Unknown disse...

Basta lembrar o economista britânico John Keynes, que tem a célebre frase: "A longo prazo, todos estaremos mortos".

Fabiano Barreto disse...

ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!

Mais um!!

Agora, "Habemus" Marquinho!

Fabiano Barreto disse...

Concordo, Marquinho.

Quem celebrar essa frase tem mais é que morrer mesmo... De preferência, a curto prazo!