sábado, 3 de janeiro de 2009

Sempre atrasado...

É isso aí, amizade!

Mais um ano se passou, um outro se inicia...
Essa mensagem poderia ter sido postada uns três dias atrás, mas, o fato é que adiei tanto quanto pude. E por quê?
O monolito "feliz ano novo" me dá gosto de chumbo na boca.
Só de pensar que esse circo - da felicidade com hora marcada e da esperança que se esgota no dia seguinte - não é mais do que um superlativo à alienação tenho a sensação de que se me deixar levar por essa maré, serei, no mínimo, covarde. Ah, não... Pra mim não dá! Ao menos não nesse momento!
Não se trata de optar por uma visão negativista ou qualquer coisa que a valha, mas sim, de reconhecer que, coletivamente, há quase nada a favor.
Sou satisfeito com muito do que compõe minha vida, entretanto, nego-me decididamente a declinar do panorama real de um futuro que se mostra mais e mais farpado em detrimento de ilusões débeis amontoadas por todo canto do (i)mundo em abraços, beijos e sorrisos robotizados.
Sem mais delongas, mesmo que essas linhas já cheguem com um cheirinho de mofo, desejo toda sorte a todos. Que os próximos meses nos reservem experiencias valorosas. Que possamos aprender com elas. Que o Divino esteja sempre conosco!

Mas, penso que desejar felicidade, no momento, só é possível ao singular. E isso eu desejo mesmo é no plural!

Um beijo desse amigo rabujento a todos!!!!

Agora, o foco é a próxima vítima: o coelhinho da páscoa!


12 comenta aí, amizade!:

Fabrício Sales disse...

Ah Fabiano deixe o coelhinho em Paz, inda faltam alguns meses pra ele. Quanto as "ilusões debeis...", acredito no q postei, A juventude (não só ela mas todos) precisa de sonhos e se nutrir de esperanças, assim como o leito dos rios precisa da água que rola e o coração necessita de afeto.

Ah! Feliz ano novo pra ti tb mestre!! Nos veremos.
rsrsrs

Fabiano Barreto disse...

Meu querido (querido mesmo - não é sarcasmo),

Primeiro, espero estar entendendo o seu amparo semântico em "sonho". Me pareceu se tratar de desejo, ou melhor, de "vontade de poder", como diria Nietzsche. Obviamente lançada numa perspectiva de projetos (ou metas) de vida mais audaciosos do que os que consideramos triviais, pouco desafiadores.

Esclarecido isto, opostamente ao que foi interpretado (por você), penso que ninguém vive sem sonhos ou esperanças. Todos desejamos algo a todo instante, seja importantíssimo ou banal. Para mim, essas "substâncias", esses quereres são o combustível de nossas vidas.

O que desejei transmitir - talvez nisso eu tenha fracassado - foi a realidade de que num dado momento, qual seja o da passagem de ano, pessoas declaram esperança infinda em sentimentos, conceitos, discursos... E a partir do dia seguinte não resta sequer uma recordação pueril de tudo aquilo. Ou seja, a partir já do dia seguinte a humanidade retoma a marcha em "passos de formiga e sem vontade".

À propósito, volto a dizer: Me amarrei no texto do seu blog e agradeço imensamente pela dedicatória (super criativa).

Quanto ao coelhinho, eu e "Guilherme, O Abacaxi" cuidaremos para que o pelo do gracioso pet seja pintado de vermelho.
Dá pra imaginar do que será feita a tinta, né?

Apareça, sim! Aprendi a fazer pão de queijo! Tá ficando uma barbaridade (deliciosa, é claro)!!!

Fabrício Sales disse...

Entendio q quiz dizer.
Quanto ao coelho..., coitado, vou sentir saudades. rsrsrs. E quero ver se aprendeu mesmo a fazer o pão de queijo.

Fabiano Barreto disse...

kkkkkkkkkkk

Amanda disse...

Putz, tadinho do coelhinho...amor, realmente sua infância deve ter sido marcada por fatos terríveis!!!!!!!rsrsrs

Susanna Lima disse...

"da felicidade com hora marcada e da esperança que se esgota no dia seguinte"

DO CARALHO!!

Tá aí a verdade: sempre nesta mesma bat hora, e neste mesmo bat canal, arma-se o circo da falsidade. Mentiras fáceis que encontram vítimas igualmente símplices. Propagam-se palavras, por meio de cartões, outdoors, jornais, e-mails, sms e afins; palavras que tentam mostrar uma realidade que não existe no cotidiano da sociedade em que estamos inseridos: de que há amor, há tolerância, há respeito, há solidariedade sempre, em todos os dias do ano...
Engraçado como isso vende, como isso dá ibope, e alimenta a bolsa de valores! Seria engraçado sim, se não fosse triste e doloroso. Se não fosse infeliz pensar que em apenas alguns momentos do ano vivemos essas "sentimentalidades", que nem conseguem tomar corpo ou forma de realidade, dado o curto espaço que ocupam no calendário, e a motivação com que são produzidas...
Queria eu que isso tudo fosse verdade, que fosse real. Mas, e por vezes, não passa de campanha publicitária de celular, mercado ou refrigerante.
Enfim, que sejamos coerentes nos desejos para 2009. Não negativos, antes, realistas.
Acredito que somente poderemos vislumbrar o filete de luz que representa a oportunidade de modificar nossa história, quando optarmos por conhecer, de cor e salteada, as facetas da nossa realidade.

Bjo grande, marido!


= Ah, Fabiano... Assim como já existe o movimento pela vida do Papai Noel, criarei um outro, no melhor estilo "greenpeace" [kkkkk], em função do adorável coelhinho da páscoa... E acredite: terei adeptos! [Conto com o Rodrigo, tá? rsrs]

[Movimento VIVA O PAPAI NOEL!!]

Anônimo disse...

Oi Susanna, pode contar comigo na defeza desse adorável ser que bota ovos de chocolate!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

E para mostrar a minha opção de defeza dos fracos e oprimidos coelhinhos e afins, proponho criarmos outra ONG, chamada: VIVA O COELHINHO DA PÁSCOA! Com um peseudônimo: Felícia (Warner Bros. Inc.)

Beijo,

Rodrigo.

Anônimo disse...

valeu Rodrigo!!!

pois bem Fabiano, aí está:

VIVA O COELHINHO DA PÁSCOA!

assinado: Felícia - hauahuahuahuahuahau

Amanda disse...

Queridíssima, Su,

Comentários eloquentes como "DO CARALHO" são recebidos com louvor no nosso retombante-caçapava-kisuco blog. Todavia, com ou sem pseudônimos holywoodianos, você e o Rodrigo podem ir rasgando trincheiras e afiando baionetas.
Passada a páscoa vindoura (quase deu nó isso, hein), o famigerado coelhinho não será mais do que um mito mofado!!!!!
E tenho dito!!!

Anônimo disse...

AI,AI,AI,AI,AIIIII!

Mais uma que ainda acredita no fim dos mitos, mesmo em plena "mudança epocal". Mais essa...

Só, que com a Amanda eu não me atrevo a "brigar", pois nossos laços de profunda amizade e afeto, comprometeriam a sinceridade e um pouquinho de "imparcialidade", necessária a mesma.

Mas, fazer o quê?

Bom, um recado para Susanna (Felícia): Não esmoreça na luta pelo felpudo coelhinho... afinal como dizia o quadrúpede do ministro Magri: "...coelho também é ser humano".

E...

VIVA O COELHINHO DA PÁSCOA!
E que venham o ovos de chocolate.

Rodrigo.

Fabiano Barreto disse...

* Errata *

Querido Digão,

o cometário que está aparecendo com a identidade da Amanda na verdade é meu - não reparei que a ID dela estava ativa. Portanto, tenho dito: podem ir rasgando trincheiras e afiando baionetas, você e sua aliada Susanna Felícia da Silva Sauro.
Vocês podem até se defender, mas o seu protegido "felpudo" vai sair todo estrupiado!!

Bj!

Anônimo disse...

Tá bom... tá bom...

Tá bom nada... tá é mal!

VIVA O FELPUDOOOOO!

Abç,

Rodrigo.