quarta-feira, 22 de abril de 2009

A diferença está só nas cores?



(sem fazer juízo quanto à acepção cívica conferida à data) Hoje, 22 de abril, comemora-se o dia do planeta terra. Sem maiores considerações, gostaria de dizer que a ilustração colorida acima é de autoria do Max, um menino super criativo, de 7 anos, que tem um blog super bacana no qual publica seus desenhos.   

Já o borrão cinzento abaixo é produzido, diariamente, por nós, adultos-ridículos-irresponsáveis-escravos-do-capital. Do alto de nossa articuladíssima racionalidade, pilhamos e escretamos de um tudo nesse lugar. Grande exemplo pras crianças né?

E depois bradamos: Viva o planeta!!

Que festa estranha; que gente esquisita, hein!!



6 comenta aí, amizade!:

Susanna Lima disse...

Ah, mas que bunitinhu!

Vanessa Motta disse...

...eu tb não to legal..não aguento mais birita....

Fabiano Barreto disse...

Hahahahahahahahahaha

Rodrigo. disse...

É... tem muito menino de 7 anos mais lúcido do boa parte dos nosso "adultos" do poder. E depois ainda dizem que meninos de 7 anos são ingênuos. Pergunta: quem é ingênuo aqui, em se tratando de ecologia e sustentabilidade hoje hein?

Amanda disse...

Cara, aula de ecologia é com os meus alunos! É um tal de fazer "festa" pra cada bichinho que aparece e pra cada flor que nasce lá na escola! É muito interessante: a cada passeio do gato do vizinho no telhado é "eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee" e "thauuuuuuuuuuuuuuuu", apareceu dia desses uma aranha...tão grande... que até meus olhos velhos e cansados a acharem, as crianças já estavam questionando se deviam matar a dita ou não... Com uma florzinha que nasceu no meio do acimentado foi a mesma coisa, primeira um "ohhhhh" depois as indagações: vamos deixar ela aí? tira e coloca num vaso?!!!aiai
E as torneiras abertas?: "fecha...vai acabar a água do planeta".
Penso que elas ainda veem o mundo com os olhos limpos, já os nossos, tadinhos, de arranhão em arranhão só fazem Merda.

Fabiano Barreto disse...

Sim, senhora!

Esses olhos arranhados da maturidade...

Belíssima metáfora, Maria Luiza!