Era festa do dia do índio na escola, então a professora perguntou a um aluninho moreno e de cabelos lisos cor de carvão:
- Fulano, você é descendente de índios?
- Sou, tia. A minha avó era índia - respondeu o menino.
E bastou este breve diálogo para que os demais alunos se manifestassem, quase em uníssono, afirmando esbaforidos e aos gritos que também possuíam algum ancestral ameríndio. Até um lourinho de cabelos demasiado descoloridos - que passaria por Alemão fácil, fácil.
Mas, do meio do reboliço destacou-se a sentença de um:
- Tia, até o meu cachorro é índio!!
Ao que se seguiu:
- Tia, o meu também!
- O meu gato também!
- O meu coelhinho que morreu também era índio!
- O meu passarinho também!
...
6 comenta aí, amizade!:
Marido, você é muito engraçadinho: fica só recebendo as informações do meu dia para embebedar-se de inocência, né?!
A parte em que a professora quase enlouqueceu você esqueceu...kkkk
Agradeço seus ouvidos, tão pacientes que são.
Te amo!
Não sei porque, mas antes de ver esse comentário da Amanda eu tinha quase certeza que a professora era ela. rsrsrsrsrsrsr
bjs pra vcs!!!
Mas não é que tem cara de "dia-a-dia" da Amanda?? rs
Se a criança contou para professora Amanda que contou pro Fabiano, que contou .... que passou de gerações.... isso é ser índio!
Agora eu sou índio também, mas índio urbano, respiro ar sólido e vejo matas fugindo das laterais dos "aranha - céus" e ai de quem me cobrar direito de imagem por eu fotografar os concretos que eram as plantações dos meus tataravós!
Eu não sou anônima..apenas uma desconhecida
Seja bem-vinda, Beta!
Beijo!
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