A humildade é uma coisa boa.
Parece uma coisa à toa.
Pequena e imensa.
Infinitamente densa.
Explode no caos.
Revela-se num gesto.
No encanto.
Recatada e breve.
Simples palavra.
Retumbante.
Ação.
Pode calar um trovão.
Transformar diamantes.
Em mirra, incenso e pão.
Desafia qualquer labuta.
Em silêncio se basta.
Descalça, desnuda.
Sem palavras.
Revela milagres.
Nem sim, nem não.
Deslumbrante.
Doação.
Poema extraído do blog do Maurício Bahia, gente finíssima.
4 comenta aí, amizade!:
Muito bom negão!
Fiz agora um versinho, que peço: Olhe com carinho. É só um versinho.
"Há muitos à confundir humildade com humilhação; tão diferentes são.
Quem se deixa por nada humilhar desaprendeu a se amar; perdeu a razão; não se reserva o direito à dignidade, nega a humildade, essa qualidade, dignificante e honrosa; quem dela se liga, logo logo se humaniza.
Bem ao contrário torna-se aquele experimentado na arte de deixar-se negar, nega-se o direito a boa estima, caminho de quem aprendeu a se amar.
Ao revés, humanos se tornam, humildade, quem de ti se apropria; nega toda dor, dor imposta, desumana, plena de vindita; se apressa para longe do caminho da verdade, que é o caminho do amor, esse sim, dos dons o maior, que a todos nós deixa prenhe de vida."
Grande abç,
Rodrigo.
Caraca, muito foda!
... E tem gente que não acredita em inspiração...
Obrigado querido!
Obrigado!!!
Maurício Bahia
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